Ponte Robert.Ato para Kamala Harris, presidente dos sonhos do Estado Profundo. Strategic Culture F., 20 de março 2021.

Com Biden mal ciente de seu entorno, é mero jogo de criança para frustrar Harris no papel de liderança

No que pode se tornar o mais inesperado e, talvez, retornos políticos indesejados na história política americana, a vice-presidente dos EUA Kamala Harris, que nunca inspirou muita confiança na campanha presidencial de 2020, pode em breve encontrar-se, por padrão, o próximo presidente dos Estados Unidos. O mundo deveria começar a rezar pela boa saúde de Joe Biden?

À medida que o presidente dos EUA Joe Biden entra na nona semana de sua "presidência sombra" sem uma única conferência de imprensa sob seu comando, enquanto pronuncia um absurdo absoluto quando forçado a falar, a possibilidade da vice-presidente Kamala Harris assumir as rédeas do poder – exatamente como muitos previram que aconteceria – parece mais provável a cada dia que passa.

Um chocante 47% dos eleitores dos EUA acreditam que "outros" estão tomando decisões sobre Biden nos bastidores, de acordo com uma pesquisarasmussen . Será que o Vice-Presidente Harris é o cérebro por trás da dupla, fazendo as decisões difíceis? Isso parece altamente improvável. Como testemunhada na trilha da campanha que não conseguiu excitar a imaginação americana, Kamala Harris visivelmente carece de carisma, qualidades de liderança e a experiência diplomática necessária para navegar na Casa Branca durante este momento de crise apenas algumas semanas no regime de bananas de Biden. No entanto, Harris é exatamente o tipo de "líder" que os poderes por trás do trono querem desesperadamente após quatro anos da presidência muito prática de Donald Trump, que cortou as asas dos falcões, fechou a fronteira dos EUA para ilegais e reinvestiu na fabricação dos EUA – os desenvolvimentos muito pró-americanos que os globalistas mais temem.

Em outras palavras, com Biden mal ciente de seu entorno, é mero jogo de criança para frustrar Harris no papel de liderança; de fato, os democratas e a mídia ficarão aliviados demais para ver Biden de lado para que seu declínio cognitivo não desvie qualquer suspeita adicional sobre como um indivíduo incapacitado foi capaz de angariar mais votos do que qualquer outro candidato presidencial na história política dos EUA. Menos de três meses na presidência biden e esse feito parece quase fantástico, e um que os futuros historiadores certamente terão muito a dizer sobre isso. Mas eu digress.

Já, Harris assumiu muitas das funções tradicionalmente desempenhadas pelo comandante-em-chefe, como falar com outros chefes de Estado, como ela já fez com o PM israelense Benjamin Netanyahu, o pm canadense Justin Trudeau e o presidente francês Emmanuel Macron. Ao mesmo tempo, Biden está apenas destruindo as relações bilaterais com a Rússia, chamando o presidente Putin de "assassino", na mesma semana em que seu secretário de Estado Tony Blinken jogou a cautela diplomática ao vento, acusando Pequim de ameaçar a "ordem baseada em regras que mantém a estabilidade global".

De uma só vez, a administração Biden errou o que os formuladores de políticas externas dos EUA há muito esperavam evitar, e essa é uma parceria estratégica entre a Rússia e a China que é voltada principalmente para os Estados Unidos. Um cenário tão pouco atraente, em um momento em que tanto Moscou quanto Pequim estão em condições privilegiadas, agora parece ser uma certeza. Ou esta é apenas a destruição premeditada das relações exteriores em antecipação ao dia em que o 'Presidente Harris' cavalga para o resgate e realiza sua "magia" diplomática, desfazendo a bagunça que seu antecessor fez no cenário global? É quase possível imaginar as manchetes ao estilo orwelliano: "Harris indicado ao Prêmio Nobel da Paz como o acúmulo militar dos EUA continua na Eurásia."

Mas esse tipo de especulação apocalíptica ignora uma pergunta irritante que ficou em grande parte sem resposta, que é: como na terra um político tão evidentemente sem brilho como Kamala Harris foi capaz de subir a uma posição tão alta – literalmente um passo de distância do Salão Oval – em primeiro lugar?

Entre um campo original de 29 candidatos democratas para destituir o atual Donald Trump, Kamala Harris foi um breve flash na panela, principalmente sobre um confronto exagerado que teve com Joe Biden nos primeiros debates primários quando ela criticou seu futuro chefe sobre sua oposição passada ao busing.

"Havia uma garotinha na Califórnia que fazia parte da segunda classe para integrar suas escolas públicas e ela era levado para a escola todos os dias", disse Harris com sua emoção marcante que cobre o nervosismo. "Aquela garotinha era eu!" Embora esse momento agridoce resultou em uma rápida infusão de US$ 2 milhões derramando nos cofres da campanha de Harris, juntamente com um aumento de popularidade de curta duração, sua estrela estava no descendente.

Isso parecia certo após sua briga com a candidata presidencial democrata Tulsi Gabbard no segundo turno dos debates.

"Estou preocupado com este registro do senador Harris. Ela colocou mais de 1.500 pessoas na cadeia por violações da maconha e riu disso quando lhe perguntaram se ela fumava maconha", disse Gabbard com um grau de calma e compostura que a fez parecer a mais presidencial no palco lotado.

Gabbard continued: “She blocked evidence that would have freed an innocent man from death row. She kept people in prison beyond their sentences to use them as cheap labor for the state of California, and she fought to keep cash bail system in place that impacts poor people in the worst kind of way.”

In a matter of seconds, the photogenic soldier-candidate from Hawaii had laid bare the claim that Harris would serve the interests of the progressives once in office. Clearly that was a well-crafted fairy tale.

In the aftermath of the debate, the hashtag #KamalaHarrisDestroyed blew up on Twitter, sounding the death knell to Harris’ presidential ambitions. However, to read about the exchange between Gabbard and Harris is one thing, but to hear the way the audience cheered following Gabbard’s scathing attack was quite telling: Harris was simply not respected and revered – and, I am guessing, is still not – as a serious presidential candidate.

Los Angeles Times columnist George Skelton nailed it when he wrote: “California Senator Kamala Harris should never have run for president in the first place. Her ambition far exceeded her ability.”

The American public seemed to feel exactly the same way about Harris’ political abilities as the polling that followed confirmed. From a short-lived high of 15 percent in July, 2019, the former California Senator’s popularity hit rock bottom at 2.5 percent just five months later when she announced she was withdrawing from the contest.

Yet it seems that particular ‘lackluster-ness’ is precisely what got Kamala Harris noticed in the first place. After all, the unfortunate fate of the Western democracies at this crucial moment in history is that they are increasingly being led not by the most intelligent, courageous and honorable of individuals, but precisely by the weak, venal and compromised. Unless you are damaged goods, the system has little use for you.

Let’s not kid ourselves; the powers behind the scenes – the ‘deep state,’ if you will – have no desire to be dragged around on a leash by a rabblerousing populist cut from the same cloth as a Donald Trump or an Andrew Jackson, especially after investing so much of their own money into the horse race. What they want is an individual who they fully control – lock, stock and barrel. What they want is a person exactly like Kamala Harris, and that should be of tremendous concern to every American, regardless of political allegiance.

The views of individual contributors do not necessarily represent those of the Strategic Culture Foundation.

Tags:

Deep State

Globalism

Joe Biden

Kamala Harris

Politics

United States

White House

Print this article

Mundo Multipolar: Geopolítica e Estudos Estratégicos

Pesquisar este blog

Ponte Robert.Ato para Kamala Harris, presidente dos sonhos do Estado Profundo. Strategic Culture F., 20 de março 2021.

Comentários