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Mostrando postagens de novembro, 2013

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS: INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE.

http://kilombagem.org/educacao-para-as-relacoes-etnico-raciais-interdisciplinaridade-e-transversalidade/ Por Leila Maria de Oliveira   – Mestre em Educação: Currículo pelo Programa de Pós Graduação da PUC-SP; professora de educação física; e integrante do Grupo KILOMBAGEM. Texto apresentado como conclusão de Curso  Educação , Relações Raciais e  Direitos Humanos , promovido pela Ação Educativa. O presente artigo tem como objetivo provocar uma breve reflexão sobre a importância de trasnversalizar a temática da educação para as relações étnico raciais nos currículos da educação básica brasileira. A temática Educação para as Relações Raciais, ganha escopo depois da promulgação da Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”; além disso, seu conteúdo altera a LDBEN, acrescida dos arts. 26-A e 79-B, e avança com a elabor...

Projeto institui cotas raciais no serviço público de Santa Catarina,

Projeto de Lei nº Fica assegurado aos negros e aos indígenas percentuais das vagas oferecidas nos concursos públicos efetuados pela administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Estado de Santa Catarina, para provimento de cargos efetivos.                                      Art. 1º Fica assegurado aos negros e aos indígenas,  no mínimo,   20%  das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos da administração pública direta e indireta de quaisquer dos Poderes e Órgãos Públicos do Estado de Santa Catarina. § 1º A fixação dos percentuais referidos no “caput” incidirá sobre o total de vagas disponibilizadas no edital de abertura do concurso público e se efetivará no processo de nomeação . § 2º Preenchidas as vagas reservadas n...

Polícia brasileira mata cinco por dia e é uma das mais letais do mundo

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Dados do  Anuário Brasileiro de Segurança Pública  mostram que somente no ano passado quase 2 mil pessoas foram mortas em confrontos com policiais. A reportagem é de  Wanderley Preite Sobrinho  e publicada pelo portal  Ig , 05-11-2013. A polícia brasileira é uma das mais violentas do mundo, revela o 7º anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira em São Paulo. De acordo com o estudo, pelo menos cinco pessoas são vítimas da intervenção policial no Brasil todos os dias, manchando a imagem das corporações. Em 2012, 1.890 pessoas foram mortas em confronto com policiais em serviço, seguido pelo  México , com 1.652 assassinatos.  África do Sul  (706), Venezuela  (704)  Estados Unidos  (410) e  República Dominicana  (268) aparecem em seguida na comparação entre países do continente americano. “Esse índice é superior ao do  México , que vive uma crise na fronteira com os Estados Unidos”...

RACISMO: O crime perfeito

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http://revistaforum.com.br/blog/2012/02/nosso-racismo-e-um-crime-perfeito/ Revista Fórum 09/02/2012 10:04 am Nosso racismo é um crime perfeito O antropólogo Kabengele Munanga fala sobre o mito da democracia racial brasileira, a polêmica com Demétrio Magnoli e o papel da mídia e da educação no combate ao preconceito no país Por Camila Souza Ramos e Glauco Faria Fórum – O senhor veio do antigo Zaire que, apesar de ter alguns pontos de contato com a cultura brasileira e a cultura do Congo, é um país bem diferente. O senhor sentiu, quando veio pra cá, a questão racial? Como foi essa mudança para o senhor? Kabengele – Essas coisas não são tão abertas como a gente pensa. Cheguei aqui em 1975, diretamente para a USP, para fazer doutorado. Não se depara com o preconceito à primeira vista, logo que sai do aeroporto. Essas coisas vêm pouco a pouco, quando se começa a descobrir que você entra em alguns lugares e percebe que é único, que te olham e já sabem que não é daqui, que nã...

Desvendando a espuma: o enigma da classe média brasileira

http://jornalggn.com.br/fora-pauta/desvendando-a-espuma-o-enigma-da-classe-media-brasileira Enviado por  Renato Souza , qua, 30/10/2013 - 18:51 AUTOR:    Renato Santos de Souza (UFSM/RS) A primeira vez que ouvi a Marilena Chauí bradar contra a classe média, chamá-la de fascista, violenta e ignorante, tive a reação que provavelmente a maioria teve: fiquei perplexo e tendi a rejeitar a tese quase impulsivamente. Afinal, além de pertencer a ela, aprendi a saudar a classe média. Não dá para pensar em um país menos desigual sem uma classe média forte: igualdade na miséria seria retrocesso, na riqueza seria impossível. Então, o engrossamento da classe média tem sido visto como sinal de desenvolvimento do país, de redução das desigualdades, de equilíbrio da pirâmide social, ou mais, de uma positiva mobilidade social, em que muitos têm ascendido na vida a partir da base. A classe média seria como que um ponto de convergência conveniente para uma sociedade mais ig...