Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2010

Renda dos negros cresceu o dobro da renda dos brancos, diz pesquisa

Massa de renda da população negra brasileira atingiu R$ 544 bilhões. Apesar da melhora, disparidade no país segue grande. Do G1, em São Paulo imprimir A massa de renda da população negra brasileira atingiu, este ano, R$ 544 bilhões, segundo pesquisa do Data Popular. Desde 2007, a renda média per capita do negro cresceu 38% - o dobro da renda média do branco, que teve alta de 19% no mesmo período. Segundo Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisa, o crescimento é resultado do aumento da renda da população da base da pirâmide de renda do país: “tem mais negros nas classes C e D, que teve aumento maior de renda que nas classes A e B [no período analisado]”, afirmou ele ao G1. O acesso dessa fatia da população aos bens de consumo também tem registrado alta. Em 2001, 63% tinham televisão. Este ano, o percentual alcançou 98%. A posse de geladeira também cresceu de 56% para 97% no mesmo período. saiba mais Pretos e pardos ganham, em média, 40% menos que brancos, di

A propósito de Caçadas de Pedrinho - Vera Candau

A propósito da polêmica sobre o livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato Vera Maria Candau[1] Nas últimas semanas estamos sendo bombardeados pela grande mídia- escrita e televisiva-, assim como pelas redes sociais com diferentes e plurais comentários sobre o Parecer CNE/CEB nº. 15/2010, que expressa a posição do Conselho Nacional de Educação em relação à temática suscitada pela utilização da obra de Monteiro Lobato “Caçadas de Pedrinho” em escolas da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Mais uma vez a obra de Monteiro Lobato suscita uma intensa polêmica. Sou professora desde os anos sessenta do último século, quando terminei o Curso no Normal do Instituto de Educação do Rio de Janeiro e ingressei no sistema público de ensino como professora primária. Nestes cinquenta anos de exercício do magistério, periodicamente, a obra de Monteiro Lobato tem suscitado discussões sobre diferentes temas como higienismo, evolucionismo, racismo, questões ambientais, entre outras.

Não é sobre você que devemos falar

Não é sobre você que devemos falar Monteiro Lobato: um homem com um projeto para além do seu tempo - Caçadas de Pedrinho, publicado em 1933, teve origem em A caçada da onça, de 1924. Portanto, poucas décadas após a abolição da escravatura, que aconteceu sem que houvesse qualquer ação que reabilitasse a figura do negro, que durante séculos havia sido rebaixada para se justificasse moralmente a escravidão, e sem um processo que incorporasse os novos libertos ao tecido da sociedade brasileira. Os ex-escravos continuaram relegados à condição de cidadãos de segunda classe e o preconceito era aceito com total normalidade. Eles representavam o cisco incômodo grudado à retina, o "corpo imperfeito" dentro de uma sociedade qu e, a todo custo, buscava maneiras de encobri-lo, desbotá-lo ou eliminá-lo, contando com a colaboração de médicos, políticos, religiosos e outros homens influentes daquela ápoca. Um desses homens foi o médico Renato Kehl, propagador no Brasil das idéias do soció

Palpite Infeliz - Por Cristiane Mare da Silva

Quem é você que não sabe o que diz, meu Deus do céu que palpite infeliz. Noel Rosa Foi um sábado desses de inspirar sorrisos, que eu e meu marido resolvemos conhecer o bar Noel Rosa, nome que dispensa apresentações e traz em si um reduto de belas memórias, mas a vida é cheia de poréns e em sua própria trama de contradições . Em nossa companhia alguns amigos de Salvador, São Paulo e Chile, acredito que o leitor quiças o conheça, esse barzinho com jeito simpático e com a foto do amistoso e digno Noel ali na travessa Ratycliff, no centro de Florianópolis, provavelmente alguns já tenham dado uma passadinha e quantos outros adentraram. Festivamente após várias tentativas de encontrar um garçom pedimos feijoada , cerveja e dois sucos. Depois de muito riso e brincadeira e passado já meia hora abordamos o garçom, ele aturdido gritou-nos só mais um pouquinho. O pouquinho passou e nada e o n