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Mostrando postagens de janeiro, 2014

RELATÓRIO DE GESTÃO DA DIRETORIA DA ABPN - ANO 2013

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Colegas associadas e associados, Gostaríamos de apresentar nestas breves linhas, um resumo das atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2013 pela Diretoria da ABPN, Gestão  2012-2014, focada em tornar a associação um player na luta antirracista no Brasil e principal representante de pesquisadoras e pesquisadores negros do país. Para tanto, em um primeiro eixo, nos dedicamos na consolidação de uma estrutura de gestão, com a contratação de assistentes administrativos, webmaster, advogada, escritório de contabilidade e  manutenção de uma equipe editorial. Tudo isto foi possível por meio de doações dos membros da Diretoria, do uso saldos financeiros do VII COPENE e  da renovação do apoio da Fundação Ford.   A ABPN conseguiu publicar 4 edições de sua Revista quadrimestral e lançará outro número até o dia 28 de fevereiro de 2014. Nosso periódico recebe constantemente inúmeros artigos sobre temas de interesse da população negra. Estes trabalhos são av...

Movimento negro no caminho certo da longa jornada

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Edson França O título desse artigo, cujo objetivo é avaliar a luta do movimento negro e apresentar perspectivas, é a frase que sintetiza o texto, pois a luta contra o racismo e promoção social da população negra no Brasil acumulou importantes vitórias, o movimento social negro está mais maduro e em condições de estabelecer como foco a luta política para ascensão de negras e negros aos espaços de poder e no poder executar uma agenda que mitigue as desvantagens sociais, políticas, culturais e econômicas que há cinco séculos aprisionam a população negra. O movimento negro está no caminho certo da longa jornada para superação do racismo e seus nefastos desdobramentos na sociedade brasileira. Encerramento de uma década Em 2013 encerramos uma década da experiência de implantação das políticas públicas de igualdade racial propostas por Lula e continuadas por Dilma Rousseff, o marco inaugural foi a sanção da Lei 10.639/03 em 09 de janeiro de 2003, que institui a obrigatori...

A oposição financiada pelos EUA em diferentes países!!!!!

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Opera Mundi Domingo, 26 de Janeiro de 2014 FAÇA DO OPERA MUNDI A SUA HOME PAGE 18/06/2012 - 10h00 | Natalia Viana/Agência Pública* | São Paulo Wikileaks: organização financiada pelos EUA treina oposicionistas pelo mundo Análise da Canvas sobre a Venezuela, onde a oposição começou a ser treinada em 2005: “Há uma forte tendência presidencialista. Como podemos mudar isso?” No canto superior do documento, um punho cerrado estampa a marca da organização. No corpo do texto se lê: “Há uma tendência presidencialista forte na Venezuela. Como podemos mudar isso? Como podemos trabalhar isso?”. Mais abaixo, o leitor encontra as seguintes frases: “Economia: o petróleo é da Venezuela, não do governo. É o seu dinheiro, é o seu direito… A mensagem precisa ser adaptada para os jovens, não só para estudantes universitários… E as mães, o que querem? Controle da lei, a polícia agindo sob autoridades locais. Nós iremos prover os recursos necessários para isso...

Etnografia do Rolezinho

168 Respostas http://rosanapinheiromachado.wordpress.com/2013/12/30/etngrafia-do-rolezinho/ Por Rosana Pinheiro Machado Em 2009, eu e minha colega e amiga,  Lucia Scalco , começamos a estudar o fenômeno dos bondes de marca. Como? A gente reunia a rapaziada, descíamos o morro e íamos juntos dar um rolezinho pelo shopping – o lugar preferido desses jovens da periferia de Porto Alegre. Eles nos mostravam as marcas e lojas preferidas. Eles contavam como faziam de tudo para adquirir esses bens (descrevemos todas as possibilidades em nossos papers). Havia uma agência (no sentido de prazer de Appadurai) impressionante nesse ato de descer até o shopping. Eles não queriam assustar, porque nem imaginavam que discriminação fosse tão grande que eles pudessem assustar. Muito pelo contrário: eles faziam um ritual de se vestir, de usar as melhores marcas e estar digno a transitar pelo shopping. Uma vez um menino disse que usava as melhores roupas e marcas para ir ao shopping para s...

STF e mídia estão nos conduzindo a uma juristocracia

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sex, 10/01/2014 - 11:52  - Atualizado em 10/01/2014 - 12:01 Viomundo Maria Luiza Quaresma Tonelli Estamos vivendo, há tempos, um processo galopante de judicialização da política. Nesse contexto, o discurso e os debates políticos começam a tomar a forma de uma linguagem jurídica, substituindo a linguagem política. Tanto os que pretendem vencer nos tribunais o que não conseguem nas urnas como os que representam a a maioria apelam para o discurso jurídico nesse processo de verdadeira tribunalização da democracia. O paradoxo está no fato de que a linguagem do Direito, que não é a da política, necessita de conhecimento técnico. Questões jurídicas, ou seja, do Direito, são questões técnicas. Portanto, não se trata de uma questão de opinião, mas de interpretação. Mas a judicialização galopante nesses tempos de criminalização da política parece estar formando um país de “operadores do Direito”. Sem conhecimento de causa, deita-se falação a respeito questões das quai...

Joaquim Barbosa: o potencial de uma aventura, por Aldo Fornazieri

Joaquim Barbosa: o potencial de uma aventura, por Aldo Fornazieri

O STF em 2014

http://jornalggn.com.br/noticia/os-novos-tempos-da-justica-em-2014 dom, 05/01/2014 - 13:52  - Atualizado em 06/01/2014 - 17:09 Luis Nassif Com sua elegância costumeira, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal) sintetizou de forma magistral duas características do momento jurídico brasileiro, com o vendaval midiático que cercou o julgamento da AP 470: O julgamento da AP 470 foi um ponto fora da curva.   A Constituição de 1988 criou mecanismos que resistiram às maiores investidas contra a democracia (não me lembro da frase correta, mas o sentido foi esse). No Palácio do Planalto nunca se considerou que o alarido criado pela mídia pudesse conter os germes de um golpe de Estado. Talvez Barroso não quisesse se referir àquele momento como uma ameaça à democracia. Mas quem acompanhou a catarse do lado de fora não teve a mesma segurança. No STF, o grupo dos cinco – Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Ayres Britto, Luiz Fux e Celso de Mello - ma...

O Racismo em números!!!!

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O racismo em números A esmagadora maioria dos beneficiários do Brasil Sem Miséria é de negros, comprova levantamento do governo federal por  Miguel Martins  —  publicado  04/01/2014 08:58   Vladimir Platonow/ABr Eis a população mais vulnerável Leia também Mídia e Direitos Humanos: um debate necessário A vigília das comunidades quilombolas do Brasil Consciência negra, para feministas brancas Enfrentamento ao racismo e consciência negra: e a comunicação com isso? Quando publicou  Casa-Grande & Senzala  em 1933, Gilberto Freyre não tinha a seu dispor um grande volume de dados sociológicos sobre a população brasileira. O IBGE foi criado um ano depois e o Ipea apenas na década de 1960. Se tivesse acesso a pesquisas que comprovassem a relação intrínseca entre pobreza e cor de pele no Brasil, hoje abundantes, talvez sua teoria da democracia racial brasileira fosse um pouco diferente. Ao ser confrontado com as estatísti...