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Novidades sobre segundo governo Dilma

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Por Paulo Moreira Leite, em seu  blog : Nascido a partir de uma vitória por 3,2% dos votos, o segundo governo Dilma não terá um grama a menos de legitimidade do que qualquer outro. Mas seu perfil retrata uma vitória que, sempre ao alcance da mão ao longo da campanha, foi conseguida por caminhos ásperos e curvas inesperadas, processo que irá se refletir em suas prioridades de governo e na formação da equipe de ministros e auxiliares mais próximos. Em função da campanha e do papel que cada um desempenhou dentro dela, parece claro que, no segundo governo Dilma, o Planalto terá uma configuração diferente da atual. Nela se destacam Aloizio Mercadante, Jaques Wagner e Miguel Rossetto, assim mesmo, em ordem alfabética, a quem se destinam três pastas próximas a presidente, que até a noite de ontem não pareciam definidas, numa situação onde os nomes e vocações de cada um ganharam prioridade sobre os cargos. O certo é que a presidenta quer os três por perto e fala-se deles, ...

A pressão por uma guinada de Dilma à esquerda começa agora

Leonardo Sakamoto No Blog Dilma Rousseff não ganhou o segundo turno por conta de João Santana. A atuação de Lula, que segue sendo o grande eleitor do país, foi fundamental, mas outro elemento se mostrou determinante: a militância. Petistas ou pessoas que não são ligadas ao partido, mas defendem bandeiras de esquerda e enxergavam na continuidade do mandato uma possibilidade maior de diálogo para essas pautas levaram, junto com organizações e movimentos sociais, a campanha ao espaço público e às redes sociais. Conquistaram votos como o PT fazia antigamente antes do partido se apegar de mais ao poder e se apaixonar pelo reflexo no espelho. O governo reeleito sabe disso. Dilma citou isso em seu discurso de vitória. Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, exaltou o papel dessa militância em entrevista a Josias de Sousa, Mario Magalhães e a mim, no UOL, neste domingo (26). A partir de agora, como Dilma tratará esses grupos será def...

A SOCIEDADE QUE INFANTILIZA MULHERES E SEXUALIZA MENINAS

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Este artigo de Lisa Wade é um pouco antigo, mas chamou a minha atenção. Então eu pedi pra incansável Elis traduzi-lo, e ela, mais uma vez, aceitou (super obrigada, Elis!). Ver Lola Editorial de moda da Vogue Brasil trouxe meninas de 9 anos em poses sexy De vez em quando, a mídia se interessa pela sexualização de menininhas e, quando acontece, eu recebo telefonemas de um ou dois repórteres. Nenhum deles resolveu ainda falar sobre o tema que eu considero realmente interessante. Eles querem falar sobre crianças modelos , menininhas em concursos de beleza e os anos de transição da adolescência das estrelas prodígio da Disney, mas eu sempre quero acrescentar o tema da infantilização de mulheres adultas. Adulta fantasiada de Alice A sexualização de meninas e a infantilização de mulheres são dois lados da mesma moeda. São duas maneiras de achar que devemos considerar a juventude, a inexperiência e a inocência características sexy nas mulheres, mas não ...

Aranha! Aranha! Todos nós conhecemos direitinho como funciona nosso racismo, não somos inocentes

Este texto de Tony Belloto nos chegou por email na Lista Discriminação Racial, encaminhada por Carlos Medeiros. Estive recentemente no Rio Grande do Sul e me surpreendi com comentários de parte da imprensa gaúcha, que, de certa forma, tentavam minimizar a gravidade das ofensas racistas da torcedora gremista Patrícia Moreira ao goleiro Aranha, do Santos. Após a torcedora, em prantos, ter declarado à imprensa que chamar o goleiro de macaco não foi uma ofensa racista, e de ter publicamente invocado seu perdão, vários jornalistas em solidariedade começaram a sugerir que Aranha tivesse a “grandeza” de perdoar Patrícia pelas injúrias. Se chamar um homem negro de macaco não é uma ofensa racista, é o quê? Uma demonstração carinhosa de admiração e respeito? É admissível que alguém numa conversa declare: “Realmente aquele macaco do Joaquim Barbosa fez um trabalho excelente no STF”? Ou: “O macaco do Obama é de fato um orador notável”? Mas como é veloz esse macac...

EUA e luta de classes − A Próxima Guerra Racial Não Será Racial

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17/8/2014,  Kareem Abdul-Jabbar ,  Time “ The Coming Race War Won’t Be About Race ” Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu Ferguson não é apenas questão de racismo sistêmico − é sobre a luta de classes e como os pobres nos EUA são tratados, diz  Kareem Abdul-Jabbar Manifestante de Ferguson (17/8/2014) Você provavelmente já ouviu falar sobre o tiroteio na Estadual Kent: dia 4/5/1970, a Guarda Nacional de Ohio abriu fogo contra estudantes que protestavam na Universidade Estadual Kent. Naqueles 13 segundos de tiroteio, quatro estudantes foram mortos e nove foram feridos, um dos quais ficou paralítico para sempre. O choque e os protestos resultaram numa greve nacional de 4 milhões de estudantes, que fecharam mais de 450 campus no país. Cinco dias depois do tiroteio, 100 mil manifestantes reuniram para protestar em Washington, D.C. E a juventude da nação foi energicamente mobilizada para pôr fim à Guerra do Vietnã, ao r...

Entrevista de Cristiane Mare da Silva na Revista Afrofemenina: Conociendo a Brasil

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afrofemina / 2 días ago Os presentamos esta entrevista que se hizo con el objetivo de saber un poco más de Brasil y su comunidad afrodescendiente. Cuánto se ha avanzado social y económicamente y cuánto falta. Para ello hemos entrevistado a la profesora afrobrasileña y también secretaria de las mujeres de la UNEGRO (Unión de Negros por la Igualdad de Sta Catarina) Cristiane Mare da Silva. Afroféminas: Desde España tenemos muchos estereotipos sobre la mujer brasileña. Nos gustaría que nos comentaras cómo es la mujer afro en Brasil. Cristiane: ¡Hola! De acuerdo al Censo de 2010 Brasil es un país con 190.732.694 personas, con una población de 50,7% de negros, así decir que las mujeres negras somos 43 millones de personas. Traigo estos datos para reflejar cuan complejo y difícil sería generalizar estas mujeres; no creo en la idea de una mujer afro en singular, o como algo fijo. Somos mujeres afro-brasilenãs en plural. Por lo contrario corremos el riesgo ...

Ativistas querem R$ 3 bilhões para combate ao racismo

Em Segunda-feira, 11 de Agosto de 2014 11:02, ivair augusto alves dos santos < ivairs@gmail.com > escreveu: Ativistas lançam na próxima quinta-feira (14), às 20 horas, no auditório do Sindicato dos Jornalistas, em Brasília ( SIG Quadra 2, lote 420 - City Offices)   a campanha pelo projeto de iniciativa popular para criar o Fundo Nacional de Combate ao Racismo (FNCR).   A proposta é captar 1,4 milhão de assinaturas a fim de apresentar ao Congresso Nacional um projeto legislativo para aprovar o fundo. A estimativa é que esse instrumento venha a contar com um patrimônio financeiro de cerca de R$ 3 bilhões até 2030.   O montante será usado para apoiar ações e programas de promoção da igualdade racial em todo o país. Um dos slogans cunhados pelos mentores do projeto é “racismo se combate com recursos”, explica Mário Theodoro, que coordena a campanha.   A estratégia de marketing está montando peças com fotos de personalidades da...