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Mídia e Ação Afirmativa - Afropress

Texto interessante. Boa leitura!!!

Ações afirmativas na UDESC - Avanços e desafios.

Colegas, Os últimos embates entorno da implantação do Programa de Ações afirmativas na Universidade do Estado de Santa Catarina tem contribuído imensamente para compreender as dificuldades política de promoção de igualdade em nosso país. De fato, pessoas de diferentes grupos sociais estão convencidas de que a política de ação afirmativa está na agenda política e será executada. Deste modo, elas não se sentem a vontade de se posicionar contrárias a esta onda. Nossa impressão é que uma parcela significativa das pessoas não tem argumentos consistentes e não racistas para si posicionar contra a política. Um segundo avanço importante é que setores posicionados no campo de esquerda tem militado de forma positiva a favor de ações anti-racistas, o que tem colaborado de forma decisiva para a manutenção do programa. No entanto, não temos conseguido conquistar pessoas que se situam em lugares estratégicos da administração universitária, o que tem turvado um pouco o debate, dando a impressão de q

UNIAFRO IV

Pessoas lindas, Estamos todos felizes, o NEAB-UDESC e mais oito projetos de universidades parceiras tambem foram contempladas pelo UNIAFRO IV da Secada-MEC. São R$300.000,00 a disposiçao para o financiamento da implementaçao da Lei 10.639/03. Valeu!!!!

Aprovado Programa de Ação Afirmativa da UDESC

Pessoas lindas, Ontem em uma sessão histórica, o Conselho Universitário da UDESC aprovou o Programa de Ação Afirmativa da UDESC. Estamos todos muito felizes!!!! Segue abaixo a Resolução. Minuta de Resolução Programa de Ações Afirmativas da Udesc O Reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina no uso de suas atribuições e considerando: - a autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira, disciplinar e patrimonial, conforme o artigo 207 da Constituição da República Federativa do Brasil, e os artigos 168 e 169 da Constituição do Estado de Santa Catarina; - que é finalidade da Udesc promover a inclusão social e étnica, respeitando a diversidade cultural; - a contribuição da Udesc para o desenvolvimento local, regional e nacional, visando à melhoria da qualidade de vida da sociedade, com a busca da erradicação das desigualdades sociais; resolve criar o programa de ações afirmativas da Udesc conforme: Capítulo I Da Finalidade Art. 1º O

UDESC: A Universidade da Diversidade e da Inclusão

Neste semestre a a Universidade do Estado de Santa Catarina, por meio do Conselho Universitário, aprovou uma série de ações com foco em populações vulneráveis. Em primeiro lugar, aprovou a Política de Inclusão, a Política de Acessibilidade Física e o Comitê de Articulação das Ações de Inclusão da UDESC. No último dia 09 de julho, o CONSUNI aprovou as linhas gerais do Programa de Ação Afirmativa para Acesso de Negros e Indígenas, propostas pela Comissão de Ação Afirmativa e prevê Cotas Raciais, Sociais e para Deficientes físicos. O detalhamento da proposta será submetida a avaliação do CONSUNI na próxima reunião, ainda, no mês de agosto.

Agradecimento I Seminario Internacional Áfricas

Pessoas lindas, Este trabalho de combinar a vida de pesquisador, militante e anti-racista e administrador da UDESC deixa qualquer um maluco. Mas, mesmo com alguma demora gostaria de agradecer a todas as pessoas que contribuiram para que o Seminário fosse um sucesso. O povo de Salvador, nas pessoas de Wilson e Ivy Mattos e o povo de Florianópolis, nas pessoas de Willian Lucindo e Karla Rascke, o povo de São Paulo, nas pessoas de Acácio Santos e Antonieta Antonacci. No pós-evento,os desafios são imensos e esperamos consolidar uma parceria entre estudiosos da temática do Brasil, África e Europa, particularmente no incentivo a mobilidade acadêmica, a produção bibliográfica e o desenvolvimentos de estudos comparados. Teremos uma oportunidade importante de impar no Simpósio Nacional de História da ANPUH, em Fortaleza, CE e na Seminário Internacional de História da África que está sendo organizado pela SEPPIR. Um abração.

I Seminário Internacional Áfricas: historiografia africana e ensino de história (02/06/2009)

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I Seminário Internacional Áfricas Conferência O que os africanos têm a dizer sobre o ensino de história das Áfricas na África Prof. Dr. Denilson Lessa dos Santos (UNEB - Coordenação) Prof. Dr. Simão Souindoula (UNESCO/Rota do Escravo - Conferencista) I Seminário Internacional África Mesa redonda A importância da história da África para o estudo da diáspora Prof. Dr. Robert Slenes (UNICAMP) Profa. Dra. Leila Hernandez (USP) Prof. Dr. Wilson Roberto de Mattos (UNEB -Coordenação) Prof. Dr. Kabengele Munanga (USP) I Seminário Internacional Áfricas Mini-curso As literaturas africanas de língua portuguesa: o testemunho de um mundo desigual e a luta pela igualdade Prof. Dr. Pires Laranjeira (Universidade de Coimbra) I Seminário Internacional Áfricas Mini-curso Introdução ao ensino de história da África Profs. Drs. Paulino de Jesus Francisco Cardoso (NEAB/UDESC) e Amauri Mendes (UCAM) I Seminário Internacional Áfricas Mini-curso África e diáspora em Santa Catarina: uma proposta de ensino Profa

I Seminário Internacional Africas: historiografia africana e ensino de história (01/06/2009)

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O Seminário Áfricas: historiografia africana e ensino de história buscou reunir pesquisadores africanos e brasileiros com o objetivo mais amplo de discutir quais os novos caminhos da historiografia africana e o lugar da África na produção historiográfica contemporânea. Além disso, intentou refletir que história da África está sendo ensinada, tanto nas universidades brasileiras quanto nas universidades africanas, e quais os reflexos desse ensino no âmbito do sistema educacional brasileiro. Nesse sentido, deve-se considerar ainda, para o caso do Brasil, que a proposta se justificou – para além das relações sociais que este país tem com o continente africano – face às alterações propostas pela Lei 10.639, de 09 de Janeiro de 2003, que modificou as diretrizes e bases da educação nacional – LDB 9.394/96 – passando a incluir no currículo oficial da rede de educação, a obrigatoriedade do ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira. Nesse contexto, tornou-se imprescindível o debate

A Lei 10.639/03: significados e desafios da lunta anti-racista no Brasil

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Encerramento do curso de Arte africana, NEAB/UNIPLAC, 10 nov. 2007. Por: Paulino de Jesus Francisco Cardoso [1] Nada simboliza mais ascensão do Movimento Negro do que a transformação de uma antiga reivindicação em lei – a obrigatoriedade do ensino da História e da Cultura Africana e Afro-Brasileira nos escolas do país, um dos primeiros atos de Luiz Inácio Lula da Silva, como presidente da República Federativa do Brasil. Ao longo das ultimas três décadas, educadores e organizações anti-racistas lutaram em diferentes cidades e estados para aprovar e implementar legislações análogas e produzir experiências de uma pedagogia anti-racista. Pedagogia, como diria Amauri Mendes Pereira e Jeruse Romão, que refletisse um pensamento negro sobre educação. Este, compõem-se de um corpo diverso, centenário, de discussões que expressava (e expressa) as expectativas de intelectuais e ativistas afrodescendentes no pós- Aboliçao. Tal e qual a “Lei Áurea”, trata-se de um texto curto, somente dois artigos,

Políticas Culturais na Educação

Neste trabalho gostaríamos de apresentar aos colegas a discussão sobre o Multiculturalismo e suas implicações para o currículo escolar e a formação de professores, com o objetivo de estimular a reflexão sobre a presença no Brasil de uma multiplicidade de populações, portadoras e produtoras de uma diversidade cultural, enfatizando as relações que historicamente travam entre si, marcadas por desigualdades, exclusão e discriminação. Igualmente, incentivar a discussão sobre o impacto destas relações no cotidiano escolar, bem como, das diferentes políticas institucionais de promoção da igualdade. Cabe lembrar que esta problemática é internacional, estando presente em todos os continentes. Embora tenha sido intensamente debatida a partir dos anos 1960, nos Estados Unidos e Canadá, a discussão sobre este assunto se intensificou nas últimas décadas, devido aos efeitos da Globalização e da percepção de que a partir da segunda metade do séc. XX, o conjunto de mudanças vividas parece apontar para