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NELSON MANDELA – DA ÁFRICA DO SUL PARA O MUNDO, POR PIO PENNA FILHO

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http://irel.unb.br/2013/12/06/nelson-mandela-da-africa-do-sul-para-o-mundo-por-pio-penna-filho/ Nelson Mandela foi uma das personalidades mais importantes da história contemporânea, aliás, pela sua conduta de vida e pela sua conduta política, um líder “histórico”, atemporal, daqueles poucos que entram para a História para nunca mais serem esquecidos. Carismático, Mandela atuou com uma convicção ímpar na luta contra o regime racista do  apartheid  na África do Sul, mesmo sabendo o quão difícil seria a vitória contra a intransigência racial de parte dos brancos sul-africanos. A história da sua luta se confunde com a história recente do seu próprio país e ganha uma dimensão ainda maior e transcendente quando consideramos o sério problema do racismo, infelizmente uma realidade universal. O  apartheid  foi um odioso sistema criado por brancos da África do Sul para se manterem no poder e no controle da vida política, econômica e social de um dos mais prósperos países africanos. Tudo co

Altamiro Borges: A covarde violação dos direitos humanos

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013 A covarde violação dos direitos humanos Por Leonardo Boff, no sítio da  Adital : Vivemos num mundo no qual os direitos humanos são violados, praticamente em todos os níveis, familiar, local, nacional e planetário. O Relatório Anual da Anistia Internacional de 2013 com referência a 2012 cobrindo 159 países faz exatamente esta dolorosa constatação. Ao invés de avançarmos no respeito à dignidade humana e aos direitos das pessoas, dos povos e dos ecossistemas estamos regredindo a níveis de barbárie. As violações não conhecem fronteiras e as formas desta agressão se sofisticam cada vez mais. A forma mais covarde é a ação dos "drones”, aviões não pilotados que a partir de alguma base do Texas, dirigidos por um jovem militar diante de uma telinha de televisão, como se estivesse jogando, consegue identificar um grupo de afegãos celebrando um casamento e dentro do qual, presumivelmente deverá haver algum guerrilheiro da Al Qaeda. Basta esta supo

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS: INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE.

http://kilombagem.org/educacao-para-as-relacoes-etnico-raciais-interdisciplinaridade-e-transversalidade/ Por Leila Maria de Oliveira   – Mestre em Educação: Currículo pelo Programa de Pós Graduação da PUC-SP; professora de educação física; e integrante do Grupo KILOMBAGEM. Texto apresentado como conclusão de Curso  Educação , Relações Raciais e  Direitos Humanos , promovido pela Ação Educativa. O presente artigo tem como objetivo provocar uma breve reflexão sobre a importância de trasnversalizar a temática da educação para as relações étnico raciais nos currículos da educação básica brasileira. A temática Educação para as Relações Raciais, ganha escopo depois da promulgação da Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”; além disso, seu conteúdo altera a LDBEN, acrescida dos arts. 26-A e 79-B, e avança com a elaboração do Parecer CNE

Projeto institui cotas raciais no serviço público de Santa Catarina,

Projeto de Lei nº Fica assegurado aos negros e aos indígenas percentuais das vagas oferecidas nos concursos públicos efetuados pela administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Estado de Santa Catarina, para provimento de cargos efetivos.                                      Art. 1º Fica assegurado aos negros e aos indígenas,  no mínimo,   20%  das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos da administração pública direta e indireta de quaisquer dos Poderes e Órgãos Públicos do Estado de Santa Catarina. § 1º A fixação dos percentuais referidos no “caput” incidirá sobre o total de vagas disponibilizadas no edital de abertura do concurso público e se efetivará no processo de nomeação . § 2º Preenchidas as vagas reservadas no edital de abertura, caso a administração ofereça novas vagas durante a vigência do concurso, deverá ser respeitado o percentual calculado na forma desta Lei. § 3º Quando o número de v

Polícia brasileira mata cinco por dia e é uma das mais letais do mundo

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Dados do  Anuário Brasileiro de Segurança Pública  mostram que somente no ano passado quase 2 mil pessoas foram mortas em confrontos com policiais. A reportagem é de  Wanderley Preite Sobrinho  e publicada pelo portal  Ig , 05-11-2013. A polícia brasileira é uma das mais violentas do mundo, revela o 7º anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira em São Paulo. De acordo com o estudo, pelo menos cinco pessoas são vítimas da intervenção policial no Brasil todos os dias, manchando a imagem das corporações. Em 2012, 1.890 pessoas foram mortas em confronto com policiais em serviço, seguido pelo  México , com 1.652 assassinatos.  África do Sul  (706), Venezuela  (704)  Estados Unidos  (410) e  República Dominicana  (268) aparecem em seguida na comparação entre países do continente americano. “Esse índice é superior ao do  México , que vive uma crise na fronteira com os Estados Unidos”, compara o sociólogo  Renato Lima , do Fórum Brasileiro de Segurança

RACISMO: O crime perfeito

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http://revistaforum.com.br/blog/2012/02/nosso-racismo-e-um-crime-perfeito/ Revista Fórum 09/02/2012 10:04 am Nosso racismo é um crime perfeito O antropólogo Kabengele Munanga fala sobre o mito da democracia racial brasileira, a polêmica com Demétrio Magnoli e o papel da mídia e da educação no combate ao preconceito no país Por Camila Souza Ramos e Glauco Faria Fórum – O senhor veio do antigo Zaire que, apesar de ter alguns pontos de contato com a cultura brasileira e a cultura do Congo, é um país bem diferente. O senhor sentiu, quando veio pra cá, a questão racial? Como foi essa mudança para o senhor? Kabengele – Essas coisas não são tão abertas como a gente pensa. Cheguei aqui em 1975, diretamente para a USP, para fazer doutorado. Não se depara com o preconceito à primeira vista, logo que sai do aeroporto. Essas coisas vêm pouco a pouco, quando se começa a descobrir que você entra em alguns lugares e percebe que é único, que te olham e já sabem que não é daqui, que nã