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Elijah J Magnier. Dos ataques aéreos à diplomacia: por que Israel pode empurrar o Líbano para a guerra. Blog Elijah Magnier, 29/03/2025.

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  Por Elijah J. Magnier - “Israel está aumentando a pressão militar sobre o Líbano, testando os limites do Hezbollah e pressionando por ganhos políticos. Com o apoio dos EUA e a pressão interna aumentando, Netanyahu pode estar se preparando para uma escalada calculada.” “O que surgir pode não ser uma guerra em grande escala, mas um confronto brutal e de alto impacto, projetado para forçar resultados que a diplomacia por si só não conseguiu alcançar.” “Os comentários de Ortagus representam uma tentativa de impor uma estrutura de negociação a um país que ainda considera Israel um inimigo.” “A estratégia mais ampla de Israel parece ser de normalização por meio do desgaste.” Nas últimas semanas, a perspectiva de uma campanha militar israelense limitada — ou melhor definida como uma potencial "mini guerra" futura — contra o Líbano se tornou cada vez mais plausível. Embora não oficialmente declarada ou perseguida abertamente, todos os sinais de um confronto calculado e limitado est...

Paulino Cardoso. Uma politica externa liberal democrata. Blog Mundo Multipolar, 28 de fevereiro de 2025.

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  UMA POLÍTICA EXTERNA LIBERAL DEMOCRÁTICA Recomendo a todos que assistam a coletiva de imprensa do presidente @LulaOficial , disponibilizada na parte inicial do Programa Bom Dia do @brasil247 de hoje, 27 de março. Ela é muito interessante, pois indica claramente a política brasileira, assentada na Frente Ampla e, na institucionalidade e na conciliação.  Do ponto de vista da política externa, fica evidente que o governo elegeu o Governo Trump e seus aliados, traduzidos como fascistas e negacionistas, como seu adversário fundamental e reafirmação da crença nas instituições multilaterais, criadas pelos EUA no pós-1945, como alicerces da governança global. Nesta percepção profundamente aliada das democracias liberais, lideradas pelo antigo Ocidente Coletivo (EUA, União Europeia, os anglos - Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia - e os protetorados, Japão e Coreia do Sul, as COP, o G20 e os BRICS são equiparados, vistos como instrumentos políticos de gestão dos proble...

Yaroslav Lissovolik. Um formato de “troika dos BRICS” para a transição da presidência. BRICS+ Analytics, 26 de março de 2025.

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  À medida que o Brasil se prepara para a cúpula do BRICS em julho de 2025, há cada vez mais notícias sobre as modalidades das atividades de divulgação do BRICS neste ano. Após relatos anteriores sobre o convite de vizinhos latino-americanos do Brasil, como Colômbia, México e Uruguai, para a cúpula do BRICS+, mais recentemente soube-se que o Vietnã também foi convidado para as reuniões de divulgação do BRICS+. Este é um sinal importante de que a ASEAN como região continua no foco dos esforços de divulgação do BRICS, mas também um sinal sobre a continuidade do formato do BRICS+. A este respeito, embora possa haver mecanismos dentro do BRICS que contribuam para a sucessão de prioridades da presidência do BRICS de um ano para o outro, pode haver razões para acreditar que os desenvolvimentos recentes na evolução do BRICS exigem a introdução de novos mecanismos que contribuam para a suavidade das sucessões ano a ano. A principal razão pela qual mecanismos adicionais podem ser necessário...

Alexander Dugin. Erdogan sózinho. Do perfil Alexander Dugin no Substak, 25 de março de 2025.

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  Após a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem İmamoğlu, uma agitação séria irrompeu e continua a aumentar na Turquia. A crise está se aprofundando. Mas para analisar adequadamente a situação, vários fatores devem ser levados em conta. Primeiro, o prefeito de Istambul, assim como o prefeito de Ancara, pertence à oposição liberal a Erdoğan. Este é o Partido Republicano do Povo (CHP), que representa uma alternativa liberal de esquerda, secular e geralmente pró-europeia ao próprio partido de Erdoğan, o Partido AK (Partido da Justiça e Desenvolvimento). Esta oposição é, em princípio, orientada para o Ocidente e oposta à orientação islâmica das políticas de Erdoğan. Ao mesmo tempo, mantém uma postura bastante hostil em relação à Rússia. Segundo, o próprio Erdoğan cometeu recentemente vários erros políticos muito graves. O mais significativo deles é seu apoio à tomada do poder em Damasco pelos militantes de al-Julani. Este é um erro fatal porque, ao fazê-lo, Erdoğan infligiu um golpe sér...

Chris Hedges. Anexação e Genocídio. Consortium News, 24 de março de 2025.

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  Extremistas sionistas e fascistas cristãos, que estão unidos e agora ocupam altos cargos no governo Trump,  representam um movimento global de extrema direita. Assassine o Manso – por Mr. Fish. Por   Chris Hedges ScheerPost Nacionalistas cristãos que formam  a  base de apoio ao presidente Donald Trump — 80% votaram nele na última eleição,  de acordo com  uma pesquisa eleitoral realizada pela  Associated Press  — montaram uma campanha coordenada pedindo que a Casa Branca apoie  a anexação  da Cisjordânia e de Gaza por Israel. Esta campanha  inclui  visitas à  Israel de líderes proeminentes, incluindo Ralph Reed, Tony Perkins e Mario Bramnick, petições à Casa Branca, lobby no Congresso e apelos à anexação em conferências cristãs, incluindo uma resolução de apoio à soberania israelense sobre a Cisjordânia adotada na mais recente Conferência de Ação Política Conservadora. A Convenção Nacional de Emissoras Religiosa...