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EUA e Rússia à beira do abismo na Síria Curdos sírios, os que mais perdem

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EUA e Rússia à beira do abismo na Síria Curdos sírios, os que mais perdem 21/6/2017,  Elijah J. Magnier Blog A batalha entre aliados dos EUA e aliados da Rússia está em flagrante escalada no nordeste da Síria, criando risco real de que as superpotências deslizem para confronto direto, para protegerem cada um os próprios interesses. Mas ao final, Washington absolutamente não vencerá na Síria, e seus aliados – liderados pelos curdos sírios sob a bandeira de "Forças Democráticas Sírias, FDS [ing.  Syrian Democratic Forces, SDF ) – pagarão o mais alto preço. Claro que os falcões de Washington acreditam que possam provocar ou intimidar Moscou na Síria: EUA já bombardearam o aeroporto militar sírio de Shyay’rat onde havia forças russas estacionadas, com outras unidades sírias. Além disso, jatos de Washington bombardearam aliados russos já três vezes consecutivas, perto do posto de fronteira entre Síria e Iraque, em Al-Tanf. E, por último, mas não menos importante, recentemente ...

EUA enfrentam revés histórico no Oriente Médio

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23/6/2017, MK Bhadrakumar,   Indian Punchline O bloco dos quatro países árabes puxados pela Arábia Saudita que impôs um embargo contra o Qatar dia 5/6 apresentou afinal sua carta de exigências.  Despacho da AP [leia aqui] , lista as 13 demandas. As que mais chamam a atenção incluem que Doha reduza os laços com o Irã, que rompa relações com o Hezbollah e a Fraternidade Muçulmana, que feche uma base militar turca que há no país e que extinga a rede estatal de comunicação Al Jazeera e vários outros veículos. Interessante, o Qatar também deve "aceitar auditorias mensais durante o primeiro ano depois de aceitar todas as demandas; depois uma por trimestre, durante o segundo ano. Pelos seguintes dez anos, o Qatar será monitorado anualmente, para verificar o exato cumprimento das demandas." Tudo isso significa que só a capitulação incondicional, abjeta do Qatar satisfará seus 'grandes irmãos' – nada menos. E há também um cronograma a seguir – dentro dos próximos 10 dia...

Crise no Qatar: Origens e consequências

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Crise no Qatar: Origens e consequências 22/6/2017,  SouthFront A crise em curso que cerca o Qatar é o mais grave conflito surgido entre estados árabes do Golfo desde o fim da Guerra Fria. Enquanto esses petromilionários e autocráticos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) historicamente sempre foram na maioria aliados de conveniência unidos por medos partilhados (da URSS, de Saddam Hussein, do Irã, etc.), a desconfiança nunca antes cresceu entre eles, a ponto de algum deles exigir nada menos que rendição incondicional de outro 'colega' de OPEP. Vários traços interessantes dessa crise imediatamente saltam aos olhos. Primeiro, o rompimento de relações diplomáticas, pela Arábia Saudita e várias outras potências regionais, inclusive o Egito, privando o Qatar da licença para usar rotas terrestres e aéreas de transporte que cruzem território da Arábia Saudita e de outros estados do Golfo, inclusive o Egito, aconteceu de repente, sem qualquer aviso. Nã...

Literatura afrolatina e diásporas do Atlântico : ENCONTRO DAS ÁGUAS: PRECISAMOS FALAR SOBRE AFETIV...

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Literatura afrolatina e diásporas do Atlântico : ENCONTRO DAS ÁGUAS: PRECISAMOS FALAR SOBRE AFETIV... : ENCONTRO DAS ÁGUAS: PRECISAMOS FALAR SOBRE AFETIVIDADE Gênero, raça, sexualidade e religiosidade de matriz africana são temas tratados ... ENCONTRO DAS ÁGUAS: PRECISAMOS FALAR SOBRE AFETIVIDADE Gênero, raça, sexualidade e religiosidade de matriz africana são temas tratados no documentário “Encontro das águas” | Foto: Estúdio Pose O sistema escravocrata e as divisões raciais criaram condições muito difíceis para que os negros nutrissem seu crescimento espiritual. Falo de condições difíceis, não impossíveis. Mas precisamos reconhecer que a opressão e a exploração distorcem nossa capacidade de amar. bell hooks Há temas que são urgentes, Libertem Rafael Braga, Diretas já, a reforma trabalhista. Outros se constituem nas insurgências dos tecidos sociais ___ Encontro das Águas, documentário produzido por Flávia dos Santos e Zaíra Pires, faz parte desse segundo grupo, onde Iara Via...

Se não há paz para nossos filhos, que não haja paz para os brancos - Portal Catarinas

Se não há paz para nossos filhos, que não haja paz para os brancos - Portal Catarinas : Não sabe, minha senhora, eu morro, sem ver mais meus filhos! Meu senhor os vendeu. . .eram tão pequenos… Eram gêmeos. Carlos, Urbano (…)Não tenho pena de morrer, tenho pena de deixar meus filhos !… Aqueles que me arrancaram destes braços… Este que também é um escravo. Maria Firmina dos Reis Toda vez que vejo …

O desmonte do sistema de Defesa Nacional

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José Álvaro de Lima Cardoso * Nesta altura dos acontecimentos até as pedras sabem que o interesse imperialista nas matérias primas do Brasil (petróleo, minerais, água, biodiversidade da Amazônia) foi um dos carro-chefe do golpe. No entanto, além do interesse econômico imediato – nas matérias-primas e na eliminação de direitos e redução de salários - o golpe tem decisivo componente geopolítico, com cada vez maiores evidências do envolvimento direto das forças de inteligência norte-americanas (CIA, FBI, NSA). Está cada vez melhor documento, por exemplo, o envolvimento da equipe da Lava Jato com estratégias montadas em instituições de inteligência dos EUA.  Ao contrário de 1964, quando a censura e a repressão impediam a circulação de informações, neste golpe, apesar da democracia ter sido restringida, está sendo possível denunciar suas entranhas enquanto ele se desenrola (apesar da blindagem da mídia). Sabemos, por exemplo, da relação de Sérgio Moro com a comunidade de in...

Dallagnol, pare de fazer teatro com PowerPoint, por Eugênio Aragão

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EUGÊNIO ARAGÃO  no GGN QUI, 22/12/2016 - 15:27 Por Eugênio Aragão Minha cartinha aberta ao Dallagnol Meu caro colega Deltan Dallagnol, "Denn nichts ist schwerer und nichts erfordert mehr Charakter, als sich in offenem Gegensatz zu seiner Zeit zu befinden und laut zu sagen: Nein." (Porque nada é mais difícil e nada exige mais caráter que se encontrar em aberta oposição a seu tempo e dizer em alto e bom som: Não!) Kurt Tucholsky Acabo de ler por blogs de gente séria que você estaria a chamar atenção, no seu perfil de Facebook, de quem "veste a camisa do complexo de vira-lata", de que seria "possível um Brasil diferente" e de que a hora seria agora. Achei oportuno escrever-lhe está carta pública, para que nossa sociedade saiba que, no ministério público, há quem não bata palmas para suas exibições de falta de modéstia. Vamos falar primeiro do complexo de vira-lata. Acredito que você e sua turma são talvez os que tê...