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Pepe Escobar. Guerra dos Corredores Econômicos: a jogada Índia-Oriente Médio-Europa. Saker Latam, 26 de setembro de 2023.

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  Published 26 September, 2023 by  Quantum Bird Guerra dos Corredores Econômicos: a jogada Índia-Oriente Médio-Europa Pepe Escobar 25 de setembro de 2023 – [Publicado originalmente no  The Cradle . Traduzido e publicado aqui com a permissão do autor] O corredor de transporte Índia-Oriente Médio-Europa pode ser o assunto da cidade, mas provavelmente irá seguir o mesmo caminho dos três últimos projetos de conectividade Ásia-Europa promovidos pelo Ocidente - para o caixote do lixo. Aqui está o porquê. O Corredor Econômico Índia-Oriente Médio-Europa (IMEC) é uma enorme operação de diplomacia pública  lançad a na recente cúpula do G20 em Nova Deli, completada com um memorando de entendimento assinado em 9 de Setembro. Os jogadores incluem os EUA, a Índia, os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e a UE, com um papel especial para as três principais potências desta última, Alemanha, França e Itália. É um projeto ferroviário multimodal, juntamente com transbordo e estrad...

M.K Bhadrakumar. Rússia luta contra o crescimento da UE no Cáucaso. Saker Latam, 26 de setembro de 2023.

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  Published 26 September, 2023 by  Quantum Bird Rússia luta contra o crescimento da UE no Cáucaso MK Bhadrakumar – 23 de setembro de 2023 O primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan (acima) está se voltando para o Ocidente A Armênia já não contesta que Nagorno-Karabakh faz parte do Azerbaijão. A perspectiva de resolução pacífica de um conflito regional deveria ser uma boa notícia, mas esta é uma situação incrivelmente complexa num ambiente externo onde uma guerra brutal está em curso sem fim à vista e os protagonistas perseguem interesses contrários. Uma solução para o conflito de Nagorno-Karabakh que conduza à paz e à reconciliação poderá abrir o caminho para a entrada da Armênia (e do Azerbaijão) na UE e na NATO num futuro previsível. Os  lobbies  armênios nas capitais europeias e em Washington exercem muita influência política. O Azerbaijão, rico em petróleo, olha para o mercado europeu. Dito isto, a Rússia resistirá à expansão da UE e da NATO na Transcaucásia, um...

Dmitry Orlov. Mais 40 BRICS no Muro. The Saker Latam, 23 de agosto de 2023.

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  A conferência dos BRICS que está atualmente em curso em Joanesburgo já produziu algumas revelações surpreendentes. Uma delas é que a percentagem de comércio entre os membros atuais do BRICS utilizando o dólar americano caiu para menos de um terço; a outra é que nada menos que 40 países estão em algum estágio de adesão ao BRICS.   Trata-se, evidentemente, de desenvolvimentos muito positivos, mas ainda há muito trabalho pela frente. Na agenda está a tarefa de substituir o dólar americano como parâmetro que todos usam para precificar commodities, e outros produtos, escolhendo alguma unidade nocional neutra que não seja afetada pelas taxas de câmbio, que estão sujeitas à manipulação política: quando um país faz algo que os habitantes de Washington não gostam, a sua moeda cai imediatamente.   Os preços dos produtos cotados na nova unidade nocional estariam sujeitos à oferta, à procura, ao conteúdo energético e laboral e a outras considerações do mundo real, e não aos caprich...

José Reinaldo de Carvalho. O BRICS ampliado é a força do Sul Global. Brasil 247, 25 de agosto de 2023.

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e presidentes dos países amigos do BRICS, posam para foto oficial após a reunião do grupo, no Sandton Convention Centre. Joanesburgo – África do Sul. (Foto: Ricardo Stuckert/PR) A 15ª Cúpula do BRICS, realizada de 22 a 24 de agosto em Joanesburgo, África do Sul, foi um momento alto da vida política e econômica mundial, cujos efeitos serão sentidos por muito tempo. Suas decisões constituem um salto qualitativo no processo incontível de afirmação da principal tendência do mundo contemporâneo, a de vigoroso desenvolvimento nacional com preservação e consolidação da soberania, de realização das aspirações dos povos à justiça e ao bem-estar, um direito sagrado que sempre foi vilipendiado pelas relações de desigualdade, opressão e exploração impostas pelos países mais fortes aos mais débeis, desde as metrópoles colonialistas de antanho até as potências imperialistas da atualidade. A Declaração de Joanesburgo, um alentado documento de 94 tóp...

MARÍA LAURA CARPINETA. La estrategia detrás de la ampliación del Brics: por qué fueron elegidos los seis países. El Destape, 24 de agosto de 2023.

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La palabra  BRIC  nació en un informe de una calificadora de riesgo internacional, Goldman Sachs, en 2001 para referirse a las cuatro economías emergentes con mayores perspectivas de crecimiento del mundo: Brasil, Rusia, India y China. Hubiese sido imposible en ese momento, cuando Argentina atravesaba su peor momento económico y político (en democracia) siquiera soñar que el país sería invitado a convertirse en miembro pleno apenas 22 años después y, más aún, cuando atraviesa otra compleja crisis económica. Y no es el único caso entre  los países elegidos este miércoles en la cumbre en Johannesburgo . Está claro que los cinco miembros actuales del bloque no eligieron a sus seis futuros socios por sus proyecciones económicas solamente, como tampoco lo habían hecho cuando sumaron a  Sudáfrica  en 2010.  En aquel momento, muchos criticaron que no se sumara a México, Corea del Sur o Turquía, países con un PBI -aún hoy- mucho más grande. "Que Sudáfrica...

Eduardo Jorge Vior. En Sudáfrica el BRICS diseña el mundo del futuro próximo. Saker Latinoamérica e Telam, 23 de agosto de 2023

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Foto: Presidencia de Brasil Los líderes de los cinco principales países emergentes (Brasil, China, India, Rusia y Sudáfrica) están reunidos esta semana en la capital sudafricana, para fijar las reglas de juego de la nueva gobernanza mundial, dar directivas para el funcionamiento de su brazo financiero, determinar los criterios para la incorporación de nuevos miembros, organizar la cooperación con actores externos, definir los modos de la cooperación con distintas asociaciones regionales y/o temáticas y dotarse de la organicidad mínima necesaria, para hacer valer sus posiciones en los foros internacionales. Quienes se sumen ahora, estarán en la cabina de mando del mundo del futuro. Quienes no lo hagan, verán desde un banco de la estación cómo se aleja el tren. Más de 60 países fueron invitados a la cumbre, entre ellos Argentina, Venezuela, Bolivia, Arabia Saudita, Turquía, Irán, Egipto e Indonesia. Nuestro país, sin embargo, sólo participará el jueves en un foro virtual. Más de cuarenta...